Thursday, May 22, 2008

Era uma casa que não tinha nada

era uma casa, a minha, que eu considerava o meu porto seguro, o meu refugio, my sanctuary..
Agora não consigo estar nela mais do que 10 minutos...
As paredes sufocam-me, o tecto espreme-me, o chão não me sustenta.

Aqui todas as divisões estão cheias de ti, de memorias fortes e ainda muito presentes.
A tua ausencia mata-me... Corroi-me por dentro, destroi-me os neuronios, deixaram de fazer faisca uns com os outros.
Daqui a dois dias faz dois meses que te deixei abandonado naquela marquesa fria a receber oxigénio. Sem festas, sem 1 beijo sem uma palavra sequer que eu sei te iria sossegar. Deixei-te sozinho quando estavas assustado porque não estavas a perceber o que te estava a acontecer. Morreste sozinho Yuri, no meio de gente que não conhecias. Eu que quando não podia estar contigo deixava-te sempre com alguém que tu conhecias e gostavas, abandonei-te na pior altura, na única em que tu precisavas mesmo de mim.
Desculpa!!!
Não há dia que eu não pense em ti, em que a minha garganta não se aperte pela tua ausencia..
tenho saudades de te abraçar, saudades de correr atrás de coelhos contigo, de te ver a espreitar pela janela à minha espera ou a vigiares o teu território.

Tenho saudades tuas!!

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